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PEÇA "O DIARIO DE ANNE FRANK"

Ontem fiz um programinha cultural bem legal com minha amiga Miss, fomos ao teatro assistir a peça O DIÁRIO DE ANNE FRANK, afinal já tinhamos ouvido falar dela em um trabalho que fizemos pra faculdade no período passado e lógico que não poderíamos perder essa ótima oportunidade!


A peça é linda, a história muito comovente, mas não pensem que é um dram rasgado, não, rimos em muitas partes tb! O interessante é que ao longo da história fomos nos simpatizando com a Anne, nos identificando com algum personagem ou identificando alguém conhecido, conseguimos entrar na atmosfera de esperança que cada personagem daquele drama viveu dentro do Anexo durante dois anos e sentimos o impacto da dor de serem descobertos e presos...uma história comovente, simplesmente linda! Recomendo a todos que tiverem a oportunidade de ir, vocês certamente não se arrependerão, vale a pena pagar um pouquinho mais caro (afinal o teatro não é lá tão acessível quanto o cinema) para poder ver o trabalho dos atores, que é um belíssimo trabalho diga-se de passagem e ainda levar para casa, dentro do coração, uma história tão linda e emocionante...Anne Frank conseguiu o que sempre sonhou, ser uma escritora famosa conhecida no mundo inteiro. AMEI!!!


" Apesar de tudo, eu acredito que as pessoas são boas no fundo do coração..." Anne Frank



ANNELIESE MARIE FRANK, nome completo de Anne Frank, (* Frankfurt am Main, 12 de junho de 1929 — † Bergen Belsen, Março de 1945) foi uma adolescente judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o período do Holocausto, sendo a segunda filha de Otto Heinrich Frank e de Edith Hollander, irmã de Margot Frank, uma família de patriotas alemãs que teriam participado da Primeira Guerra. Ela e a sua família, seu pai e sua mãe, juntamente com mais quatro pessoas, Peter, Dussel e o casal Van Daam, viveram 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em Amsterdã, capital da Holanda (Países Baixos), denominado Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário que ganhou de aniversário, a que ela deu o nome de Kitty. Também houve alguns indícios de que o diário podia ter o nome de "Finho", ou "Assurbanipal". No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. Kitty e logo depois Peter eram seus únicos amigos dentro do Anexo Secreto. Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para Westerbork, na Holanda, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amsterdã, hoje casa-museu. Depois a levaram para Bergen Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de febre tifo em Bergen-Belsen.

A irmã, Margot Frank, tinha falecido também vítima da mesma doença e da subnutrição dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado.
O seu Diário, guardado durante a guerra por Miep Gies, foi publicado pela primeira vez em 1947. O diário está atualmente traduzido em 68 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo. Hoje se sabe que algumas partes foram acrescentadas ao diário após a guerra, pois um exame indicou vestígios de caneta esferográfica no mesmo.
O local onde a família de Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazistas ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário. Nesse há uma reprodução das condições em que os moradores do Anexo Secreto viviam e é apresentada a história de seus oito habitantes e das pessoas que os ajudaram a se esconder durante a guerra. Um dos itens apresentados ao público é o diário escrito por Anne, que viria a se tornar mundialmente famoso após sua morte, devido à iniciativa de seu pai, Otto, de publicá-lo. Hoje, é um dos mais famosos símbolos do Holocausto. Dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne.


Conhecer o passado é condição fundamental para a acurada, lúcida e precisa percepção do presente.

Acreditamos que apresentando às novas gerações, esta recente adaptação de "O Diário de Anne Frank" iremos, além de lhes fornecer ferramentas indispensáveis para a compreensão de nossa realidade atual, estimulá-las a refletir sobre o ser humano em sua dimensão mais profunda e verdadeira.

Vivemos em um momento de crise mundial, não apenas financeira, mas também ética e de valores. Um momento delicado onde o ressurgimento de movimentos autoritários, racistas, fascistas e neonazistas é um fato inegável e constatado em diversos países. A encenação de um espetáculo com a intensidade e o impacto de "O Diário de Anne Frank", se revela como um alerta, uma advertência imprescindível para que atrocidades como o Holocausto ocorrido na 2a Guerra Mundial não voltem a se repetir.

Este espetáculo é dedicado a todos os seres humanos vítimas de perseguição, discriminação racial ou qualquer forma de preconceito. Bruse Gomlevsky produtor



Existiram, e ainda existem, milhares de Anne Franks no mundo. Elas são cambojanas, americanas, ongolesas, ruandesas, bosnianas, tibetanas, sudanesas e judias. Anne Frank escreveu sua história em seu diario e seu diario foi encontrado. A história de oito pessoas que, por anos, se escondem da tortura e da morte em um espaço pequeno e apertado é apenas uma em milhões. Ainda assim é uma história de coragem, persistência e vulnerabilidade, de amor e da passibilidade do amor. E, acima de tudo, da fé suprema de uma jovem garota na bondade da natureza humana, enquanto encara o terror de frente... Esta história, de certa forma, fala por todos esses milhões de histórias. Robert Castle diretor

Teatro Maison de France PSA Peugeat Citroën

Avenida Presidente Antônio Carlos, 58 - Centro - Rio de Janeiro

Tel.: (21) 2544-2533


Milton Gonçalves fala sobre a peça “O Diário de Anne Frank”, em cartaz no RJ

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