Nada é imutável, a não ser o passado,esse sim, não podemos rescrever,mas a nossa identidade, o nosso "eu"deve ser constantemente atualizada,pois o sofrimento, esse corretivo duro da vida,quase sempre é fruto da nossa teimosia.
Assumir os próprios erros é tarefa dura,mas também, capaz de transformar vidas.
Somos capazes de coisas grandes,feitos para coisas grandes,tão grandes quanto o Universo que habitamos,quanto o Deus que nos criou,mas nos apegamos a ninharias, às coisas pequenas,ódio bobo, inveja pequena, revolta por nada,medo do invisível, amamos quem não nos ama,sofremos por quem não tá nem ai para nós,e assim, vamos criando a nossa teia de dores,tecendo fios que criam a nossa prisão no sofrimento,marcando nossos passos até nas pedras.
Mude.
Tenha coragem de assumir-se!
De dizer que odeia quiabo, mas que ama jiló.
Não precisa abraçar quem te fez tanto mal,mas não precisa carregar essa alma penada dentro de você,esqueça-o, abandone as coisas ruins na lixeira do tempo,siga livre, liberto de qualquer rancor.
Por mais que doa,acabe com esse relacionamento que parece mais uma novela mexicana,de tantos dramas e ilusões.
Termine com essa dor que só você cultiva,comece uma nova vida, mesmo aos 60 ou 70 anos,o tempo é seu maior aliado,quando você se ama, se reencontra,e tem coragem de mudar o que precisa ser mudado,e tudo começa com um gesto, com uma palavra,com o seu poder de decidir e ser feliz.
(Paulo Roberto Gaefke)
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