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"Este é tempo de partido,
tempo de homens partidos.
Calo-me, espero, decifro.
As coisas talvez melhorem.
São tão fortes as coisas!
Mas eu não sou as coisas e me revolto.
Tenho palvras em mim buscando canal,
são poucas e duras,
irritadas e enérgicas,
comprimidas há tanto tempo,
perderam o sentido, apensas querem explodir."

(Andrade, Nosso tempo (A rosa do povo), 1973f, p.82-83)

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